(...)Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol
Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu o melhor
A conta da saudade quem é que paga
Já que estamos brigados de nada
Já que estamos fincados em dor
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Fernando Anitelli
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
As vezes eu sinto que não dá mais pra mim. Não sou tão forte, não sou tão grande.
Eu tenho tão pouca idade e não tenho mais força pra revidar os socos que tenho levado.
Saudade bate tanto que dói, Tristeza bate tanto até que eu fique roxa.
Acho que tem uma hora que a gente fica anestesiado.
Podem me partir em mil pedaços que não vai mais sangrar.
Até lá, eu peço um pouco mais de esperança em mim.
Por Pablita Spielmann
...................................................................................................................................
"Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.
(...) Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém.
Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor."
C.F.Abreu
Eu tenho tão pouca idade e não tenho mais força pra revidar os socos que tenho levado.
Saudade bate tanto que dói, Tristeza bate tanto até que eu fique roxa.
Acho que tem uma hora que a gente fica anestesiado.
Podem me partir em mil pedaços que não vai mais sangrar.
Até lá, eu peço um pouco mais de esperança em mim.
Por Pablita Spielmann
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"Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.
(...) Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém.
Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor."
C.F.Abreu
sábado, 17 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Menina flor

Era um vilarejo triste, isolado, de clima muito seco e de gente sem esperança.
O Sol castigava a terra, os bichos, as pessoas... água do céu não caía há tempos. Lá as flores murchavam, as folhas secavam, as árvores morriam.
Menos uma árvore que ostentava bem no topo, uma única fruta.
Quando tudo parecia perdido (e estava), dessa fruta caiu uma semente no solo seco, que como milagre, sugou a semente pra dentro de si. Era uma semente de Esperança.
Essa semente se envolveu na terra, que tornava-se fértil a cada segundo.
O Sol logo quis ver o que acontecia cá embaixo, e chamou algumas nuvens, que de tão emocionadas com aquela terra tornando-se fértil e abrigando a semente, derramaram lágrimas sobre o solo. Era uma chuva de alegria.
Assim brotou Cecília.
Os dias se passavam e aquela plantinha pequeninha, delicada, ia tomando forma, tomando cor. Até que, de tanto crescer entre as flores, Cecília fez-se flor.
Todas as pessoas daquele vilarejo passaram a visitar a florzinha dia após dia. Regavam, contavam-lhe histórias, protegiam do vento.
E assim, Cecília trouxe de volta a paz e a esperança de dias melhores que faltava naquele vilarejo e dentro de muita gente.
Por Pablita Spielmann
imagem: André Neves
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
"Primavera soprando prum caminho mais feliz...mais feliz"
Los Hermanos
Eu tenho achado muita graça. Em tudo.
Deve ser o efeito da primavera entrando nos meus pulmões.
Deve ser efeito das flores colorindo o chão, das borboletas que dançam no vento e aqui dentro.
Deve ser efeito da esperança novinha em folha, dos morangos nascendo debaixo da minha janela. Deve ser efeito da Cecília crescendo dentro da barriga da mãe dela.
Deve ser efeito do abraço dela, do beijo dele.
Deve ser efeito da música rara, das cores no meu quarto.
Deve ser. Deve ser.
Por Pablita Spielmann
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