terça-feira, 25 de agosto de 2009

das (in)certezas

Hoje eu te quero.
Sinceramente, inconsequentemente, inteiramente.
Amanhã já não sei.
Ontem eu não estava enlouquecida pelo teu calor, nem desejava teu toque, nem me derretia pensando nos teus beijos.
Hoje sim, hoje eu estou apaixonada, mas amanhã posso não estar mais.
Eu não tenho nada a esperar de ti, de mim, de nós.
Não se sobra tempo pra esperas, não sobra tempo pra futuro.
O que a gente tem é agora, sem antes, sem depois.
Minha sede de ti é urgente e grita alto. Quero matá-la antes que eu fique surda, ou beba água de outra fonte.

Por Pablita Spielmann

3 comentários:

Vanessa Leonardi disse...

-
todas temos essas destemperâncias vezenquando...

=)

.

Ana Pérola Veloso disse...

"a vida é agora, aprende" =)

Sαbrinα Frehí disse...

É mas temos que viver o agora, com sentimentos que podem formar um futuro com os desejos e a cede sendo matada, da forma que é e que queremos mata-la agora;

lindo aqui :*